terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Eleito para amenizar as mazelas de um mundo.

Talvez pela retórica da eleição de um jovem de classe média à presidência da maior potência mundial, talvez pelo paradigma de se colocar um negro no cargo mais alto de um dos países de maior segregação racial, ou mesmo pelo simples alívio de se mudar os rumos da desastrada e belicosa política do brutamontes George W. Bush, o mundo hoje comemora a posse de um presidente americano, como se acompanhasse a chegada de um messias.

Tamanhas são as expectativas em torno de seu governo, que faz-se quase impossível prever a manutenção de sua popularidade quando, finalmente, desembarcarem sobre os mais otimistas as inevitáveis frustrações.

Nós, cidadãos e ambientalistas de um mundo que sofre com as mazelas de 40 anos de um ganancioso capitalismo neoliberal, cujos moldes forjaram-se na maior nação do mundo, aguardamos ansiosos pelos desdobramentos das promessas de uma nova atitude.

Por hora, tudo o que podemos fazer para ajudar ao novo “Presidente do Mundo” é dar-lhe uma grande dose de paciência e otimismo.

E se algum de vocês achar que por não ser Norte-americano, não deveria ter nada a ver com isto, lembre-se de algumas frases pronunciadas por outra grande promessa política de mudanças sociais:

“...O tsunami deles vai chegar por aqui como uma marolinha...” ou “...O Brasil não tem nada a ver com os problemas dos bancos internacionais...”

Continue torcendo pelo melhor e divirta-se sempre.

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