quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

O CO2 é mesmo o vilão?

Essa galera ainda está concentrada na narrativa de que o gás carbônico é um veneno e irá acabar com a vida no planeta.

Mas este dado não tem comprovação empírica em nenhum lugar, nasceu numa simulação computacional, encomendada pelo interessado Al Gore e vem sendo repetido em um esforço massivo de propaganda, com interesses que desconhecemos.

Pense você com seus próprios neurônios: como uma substância que é o bloco estrutural da matéria biológica, que representa 0,035% da atmosfera e que variou míseros 0,005% nos últimos 100 anos poderia produzir um efeito tão devastador em nosso gigantesco planeta?

Isto não vale uma reflexão mais aprofundada?


domingo, 10 de dezembro de 2017

Receita para desodorante

2 colheres de sopa de alecrim
2 colheres de chá de bicarbonato de sódio
250ml de álcool de cereais
10 gotas de óleo essencial de lavanda ou eucalipto
10 gotas de óleo essencial de árvore do chá

Fazer decocção do alecrim em 250ml de água. Depois de resfriar, adicionar e agitar os demais ingredientes. Acondicionar em um frasco âmbar, pode ser uma garrafa de cerveja, e deixar repousar por 30 dias.

Filtrar o decantado ao transferir para o frasco de uso.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Votar é preciso?


Hoje recebi, via spam, um convite para participar de um encontro com um candidato deste próximo pleito à câmara de vereadores de minha cidade.

Minha primeira reação, obviamente instintiva, foi a de xingar a quem comprou ilicitamente uma lista de endereços, onde o meu figurava. "Tratar de assunto tão importante e ético partindo de um gesto escuso?" - pensei.

Felizmente, com uma paciência que não me é tão comum, decidi dar uma olhada no remetente e descobri tratar-se de pessoa com quem tenho grande afinidade e, ao ler a introdução do texto, acabei adorando a iniciativa. Principalmente porque não se tratava de uma provocação vazia, mas da apresentação de um candidato que traz associado a seu nome uma proposta, fala de assuntos pertinentes e apresenta-se disposto a, pelo menos, dialogar publicamente.

Resolvi me aprofundar no assunto pois, ainda que não concorde com suas idéias, considero importante que nos acostumemos a participar deste momento, afinal, ele define o nosso futuro e o futuro de nossos vizinhos e amigos.

Por conta de uma agenda apertada, eu não poderia participar de tal encontro, mas acabei dando uma boa olhada no programa do tal candidato e de seu partido, além de dar uma conferida no Programa Cidades Sustentáveis (provocado pelo discurso do próprio). Para minha surpresa, notei que todos os candidatos de ponta ao cargo majoritário (prefeito) são signatários do programa, por mais que isto possa parecer contraditório para alguns.

Percebi então que fazia sentido levar a lição pra casa e comparar os programas publicados pelos prepostos a usufruir de meu voto (e suas benesses), com os compromissos que eles assinaram. Se não encontrasse muitas afinidades, com certeza encontraria as brechas nos discursos duns e doutros, o que me poderia servir para escolher entre o menos pior, no caso de não me aparecer um melhor. 

Pois é, uma trabalheira... Mas sempre foi muito difícil e muito trabalhoso separar o joio do trigo. Uma tarefa que não se mostra tão difícil assim é saber quem tem compromisso conosco ou não, vejam o exemplo aí:


Orçamento executado decidido de forma participativa
Percentual do orçamento executado decidido participativamente.
Meta: Implantar o Orçamento Participativo, divulgá-lo em formato aberto e atualizar constantemente todos os dados referentes ao orçamento da cidade.

Não é preciso nem muito esforço para descobrir que nenhum dos candidatos mais cotados em minha cidade tem esta preocupação relatada em seu programa... Pelo menos não da forma como está aqui proposto.

Bem... Pra concluir, acredito ser imprescindível que tiremos alguns minutos para a reflexão sobre um assunto tão importante como a eleição municipal. Afinal, por maior e mais importante que seja o nosso Estado ou a nossa Nação, todos nós vivemos e dependemos das pequenas resoluções que se passam em nossos municípios, muito mais do que das macro políticas públicas ditadas a partir do Planalto Central.

É nas cidades e seus entornos que nossa vida acontece, que nossos filhos crescem ou adoecem, onde nossos vizinhos e amigos se encontram, se esbarram e aprendem a conviver (ou não) em comunidade.

E, para não desperdiçarmos o que de mais precioso temos para controlar nossa sociedade, lembrem-se de duas coisas sobre representação política em nosso país (e seu desvirtuado sistema eleitoral): 

1) Não há voto útil (aquele que agente usa, influenciado pelas pesquisas, pra não deixar um cara ruim chegar lá) num primeiro turno concorrido, nem para cargos proporcionais (câmaras). Aqui todos devemos votar conforme nossa própria convicção;

2) Quanto maior for a diversidade de idéias nas câmaras legislativas, melhor para a população, que terá sua diversidade lá espelhada. Ali, ética e compromisso valem mais do que experiência e nome forte, pelo menos para quem fica de fora (o cidadão).

Se quiserem se aprofundar no assunto, confiram a página do Movimento Voto Consciente e não deixem de honrar seu voto. 

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Nosso direito de "viver a morte"

Vejam que reportagem interessante, de Eliane Brum para a Época...

Não é assunto dos mais agradáveis, mas precisa ser discutido diante da perda de domínio sobre nossas vidas, para outros que se dizem mais capazes do que nós, a decidir pelo que nos é melhor. 

Esta questão extrapola o assunto que está aí proposto, para chegar a cada aspecto de nosso cotidiano. Hoje, são os legisladores e conselheiros que definem quanto sal ou açúcar podem estar presentes em nossa dieta, de que forma e onde podemos comprar as verduras, frutas e legumes. Ditam, até mesmo, quanta porções de carne ou vegetais devem compor a merenda de nossos filhos.

Definem se aquela erva ou remédio caseiro podem ser usados, se as terapias tradicionais milenares serão aplicadas por conhecedores de grande vivência ou por diplomados de pouca experiência, definem ainda se profissionais de áreas afins poderão, ou não, atuarem sem a supervisão de outros de maior competência e, até mesmo, se o parto de nossos filhos poderá ou não ser feito de modo mais natural (leiam também sobre decisão do CREMERJ).


E a bem de quem são tomadas tais decisões? Das pessoas? Pois eu duvido muito... Mais provável é, que todo este esforço tenha a única intenção de aumentar a reserva de mercado de uma categoria que se mostra cada vez mais distante da realidade e das necessidades das pessoas a quem pretendem atender, os médicos.

Aprofundem-se no tema, tomem novamente a rédea de suas vidas, mas não se desesperem... A luz no fim do túnel somos nós que acendemos.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Plebiscito e choradeira

Com o resultado das urnas a respeito do plebiscito pela divisão do Pará, uma choradeira generalizada percorreu nosso país.

Cantores embrenhados na cena política utilizaram sua imagem pública para chorar o leite derramado. Políticos e governantes contrariados subiram aos palanques para utilizarem-se de chantagem emocional contra os próprios eleitores. Houve até quem decretasse luto oficial, como se tivesse havido a morte de algum ente público.

E se olharmos bem a fundo, com lupa e microscópio, veremos que alguém realmente morreu. Morreu a civilidade de uma classe que aprova e incentiva o processo democrático quando lhe convém, mas o acusa de injusto, quando lhe é desfavorável.

Morreu o senso de responsabilidade de quem se utiliza de chantagem emocional pública, para fazer valer seus interesses velados de locupletação pessoal.

Morreu a vergonha de quem mostra a face para chorar lágrimas de mentira enquanto esconde as garras afiadas já prontas para o abate do bem público em satisfação pessoal.

Finalmente, morreu a lógica, de quem, num Estado Democrático de Direito, apela às urnas e não lhes dá a soberania do resultado.

Decretemos luto oficial, não apenas em Santarém, mas em todo o nosso pobre Brasil, que já não sabe, sequer, o que realmente quer.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Dia dos namorados sustentável

Como tantas outras datas comemorativas, o Dia dos Namorados foi intencionalmente criado para incrementar o comércio sendo, atualmente, a terceira melhor data do calendário para o varejo nacional, numa posição de "quase empate" com o dia das mães que perde (por não muito) para o Natal, uma data cristã há muito tempo cooptada pelos interesses comerciais.

Nestas épocas é visível a forma desmedida com que nos lançamos às compras, dando vazão à subjetividade e irracionalidade no momento em que nos postamos em frente às vitrines. Vale qualquer coisa (e qualquer gasto) para agradar à nossa cara-metade.

Mas, em tempos de elevadas preocupações socioambientais, escolher como e com o que presentear nosso amor pode ser a chave para uma relação sustentável com o nosso mundo e para a real medida da importância da outra parte para nós.

O iPad (ou Blackberry) tão cobiçado, mas cuja necessidade ainda não é premente pelo seu amado(a), poderia ser substituído por um lindo ramalhete de flores e um ótimo café-da-manhã, com grandes vantagens financeiras, socioambientais e até mesmo afetivas.

E eu ainda digo que, empunhar as flores na porta da casa da amada, com um par de ingressos para a peça de teatro do momento, pode ser um gesto muito mais convincente da medida de seu amor, do que comprar um gadget caríssimo pela internet, em 12x sem juros no cartão, para ser entregue no seu local de trabalho com aquele cartãozinho padronizado, assinado pela loja on-line.

Então lembrem-se: neste Dia dos Namorados, consumam com responsabilidade e com muito amor.

Divirtam-se,

domingo, 5 de junho de 2011

Iniciativa "Você no Parlamento", participe

A participação da sociedade, nas decisões legislativas é um desejo ao mesmo tempo antigo e urgente. A iniciativa "Você no Parlamento", da Rede Nossa São Paulo, vem justamente de encontro a esta nossa demanda por mais voz nas câmaras legislativas de nosso país, começando justamente por sua maior e mais importante cidade.

De 15 de junho a 15 de agosto, toda a população vai ser convidada a escolher quais medidas devem ser priorizadas pelo poder público em 2012 em 18 temas.

Ao criar uma nova relação entre o Legislativo e a sociedade, a campanha vai convocar toda a população paulistana a elencar prioridades em diversas áreas (Saúde, Educação, etc), utilizando como ponto de partida os indicadores do IRBEM - Indicadores de Referência de Bem Estar no Município, e, com isso, pautar a o trabalho dos vereadores.

O questionário (impresso e online) foi elaborado por um Conselho Técnico composto por representantes de diversas instituições – além da Rede e da Câmara – como USP, FGV, Escola de Governo e Ibope.

O resultado desta consulta pública – que será realizada entre 15 de junho e 15 de agosto – vai abordar três dimensões de atribuições da Câmara:


Prioridades eleitas que podem e devem transformar-se em Projetos de Lei;

Prioridades eleitas que podem e devem transformar-se em Emendas ao Orçamento para 2012;

Prioridades eleitas que podem e devem transformar-se em Ações Legislativas de Fiscalização do Poder Executivo.


Então, coloquem em suas agendas a data de 15 de Junho, para acessarem o site da campanha e fazerem ouvir suas vozes e valer seus desejos por uma cidade melhor.